Coragem para tomar decisões difíceis

O guia para tomar as rédeas da sua vida e dar um pontapé na bunda daquilo que está te travando.

Nesse exato momento eu estou deitado em uma rede azul, com um olho no meu celular (aonde escrevo esse texto) e o outro no mar da praia de Maresias, pensando sobre uma das decisões mais difíceis que eu tenho que tomar na minha vida.

E ultimamente eu descobri que uma das melhores maneiras de tomar uma decisão ou ao menos refletir sobre ela é sentando e escrevendo tudo aquilo que sinto e penso sobre o assunto.

E eu espero que esse texto seja de grande ajuda para você, porque na verdade eu estou escrevendo para me ajudar também kkkkkk

Antes de tudo eu quero contextualizar vocês sobre essa decisão que eu tenho que tomar.

Nesse último ano, como já falei em uma das cartas que escrevi anteriormente, novos projetos entraram em minha agenda.

2024 foi um ano que eu falei mais sim do que deveria ter falado e imaginei que tinha superpoderes que me ajudassem a construir diversos projetos ao mesmo tempo. E acabei o ano descobrindo que não.

Exausto, cansado e com dúvida foi o sentimento que eu tive na última semana de trabalho de 2024 e que me fez colocar em reflexão nessas férias se deveria ou não continuar em 2025 todos os projetos que coloquei como prioridade.

E nesses últimos dias, cada vez mais, tenho sentido que não. Que terei que tomar uma grande decisão e escolher da onde tirarei o pé do acelerador, darei seta para direita e pararei no acostamento para que possa focar todo meu tempo e energia naquilo que realmente importa e me aproxima do meu propósito.

Não vai ser fácil, mas será necessário. E assim são todas as escolhas que tomamos em nossas vidas. Para todo sim, existe um não. Para cada escolha, existe uma renúncia. E chegou a hora de falar mais “não”.

Não para perda de tempo. Não para reuniões que poderiam ser mensagens. Não para cafés que não agregarão em nada. Não para projetos que só me desfocarão do meu propósito. Não para aquela renda extra que me proporcionaria mais conforto financeiro, mas me tomaria mais tempo do que eu poderia disponibilizar. Não para tudo que me distancia daquilo que realmente importa.

Em uma das conversas que tive com minha psicóloga, ela me ensinou uma estratégia simples para tomar decisões que mudou completamente minha vida.

Todas as vezes que tivesse algo importante para decidir, eu deveria imaginar a seguinte situação: Daqui 10 anos eu vou me sentir aliviado ou arrependido de não ter tomado essa decisão hoje?

A escolha n° 1 me causa alívio ou angústia? E a escolha n° 2?

No fundo nós sabemos o caminho que temos que seguir. Muitas vezes o que nos falta é coragem para tomar essa decisão. E é ai que precisamos perguntar para nós mesmos o que está nos travando.

Será que é a falsa estabilidade da CLT?

Será que é o medo do fracasso? O medo do que os outros pensariam de nós se nessa nova e ousada iniciativa fracassássemos?

Ou será que estamos confortáveis demais com nossa situação atual?

Uma vez escutei que “Um bom salário pode ser a maior prisão do homem” e faz total sentido. Por conforto financeiro demais, não temos coragem de fazer aquilo que realmente queremos ou deveríamos fazer.

Existem diversas variantes e situações. A vida de cada um é única e suas batalhas também.

Mas realmente acredito que a vida que gostaríamos de viver está do outro lado do medo.

O medo é uma das ferramentas mais usadas para nos travar. O medo nos mantém vivendo uma vida infeliz. O medo nos mantém vivendo uma vida inferior do que fomos chamados para viver.

“Não temas” é a frase mais repetida da Bíblia. Foram faladas 366 vezes durante o livro e eu vou reforçar mais uma vez para você: Não temas!

Sua vida é única. Você tem um propósito nessa era que só você pode cumprir e que muitas pessoas podem deixar de ter a vida transformadas porque você decidiu viver escondido atrás do muro do medo.

Toma as rédeas e viva tudo aquilo que foi chamado para viver.

Deus é contigo.

Espero que de alguma forma isso tenha feito você refletir.

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Nos vemos na próxima segunda às 5 a.m.

Abraços,

Túlio Herani.